A hipertrofia é a resposta das fibras musculares aos estímulos que elas recebem, resultando em um aumento de volume do músculo, mais força e potência. Esse ganho de massa magra acontece quando são fornecidos estímulos e condições adequadas para promover o desenvolvimento da musculatura.
Os músculos são tecidos que conseguem se adaptar de acordo com as condições que são impostas a eles. Por isso, quando realizamos exercícios que promovem estímulos musculares, acontece a hipertrofia muscular.
Entretanto, algumas pessoas parecem ter mais facilidade para ganhar massa magra, ou seja, para adquirir músculos, do que outras. Isso não é apenas uma impressão, acontece em função da genética do indivíduo e também das características do tecido muscular encontrado em cada pessoa.
Para que você entenda melhor como tudo funciona, preparamos este artigo trazendo informações sobre a hipertrofia e de que maneira ela acontece. Continue lendo para saber mais!
A hipertrofia muscular consiste na resposta do aumento nas fibras musculares ao estímulo recebido de forma repetida e constante. Ocorre um incremento da área de secção transversa fazendo com que esse tecido aumente o seu volume.
Explicando de uma forma mais simples, a hipertrofia muscular é o aumento dos músculos, o ganho de massa magra, promovendo definição para esse tecido, trazendo mais tonicidade e firmeza.
Pessoas que fazem treino de musculação e de força muitas vezes objetivam a hipertrofia muscular. Entretanto, os resultados variam de um indivíduo para o outro porque o ganho de massa magra não está relacionado apenas com o esforço ao qual o músculo é submetido.
Para promover a hipertrofia muscular é preciso estimular o músculo a crescer e se desenvolver. Isso é possível por causa das características desse tecido, que é formado por fibras.
Essas fibras musculares ficam mais curtas para promover a contração muscular; quando elas se alongam, acontece o relaxamento muscular. Esse é o mecanismo contrátil da musculatura. Na prática de exercícios físicos, estimulamos esse mecanismo executando a contração e o relaxamento das fibras musculares para que haja o trabalho dos músculos que desejamos hipertrofiar.
Para que a hipertrofia aconteça, é preciso que o treino combine parâmetros como duração, volume e intensidade do estímulo, além da frequência de treinamento. Uma boa definição desses parâmetros é fundamental para promover o estímulo correto e garantir que organismo faça as adaptações musculares para conquistar a hipertrofia.
Ela ocorre quando aumentamos o tamanho das fibras que constituem o músculo ou o tamanho do próprio músculo. Assim, a hipertrofia acontece quando ocorre um acréscimo da seção transversal do músculo, quando aumentamos o volume das fibras musculares ou quando promovemos uma atividade maior das células localizadas próximas às células musculares, e que são responsáveis pela manutenção e a reparação da musculatura.
Basicamente, a hipertrofia se dá porque, em decorrência dos muitos estímulos que promovemos aos músculos, o organismo se adapta. Ele entende que é necessário ter um tecido mais resistente para suportar essa carga de atividade. Podemos dizer que é como se aumentássemos o calibre de um cabo de aço para que ele consiga levantar um peso maior.
Como explicamos, não é apenas a realização de força e o treinamento que farão com que uma pessoa conquiste a hipertrofia muscular que deseja. Existem fatores que estão relacionados com isso e que vão além dos parâmetros adotados para os treinamentos.
A hipertrofia muscular também está relacionada com a genética de cada pessoa e com as características da sua massa muscular; afinal, existem duas categorias diferentes de fibras musculares.
As fibras do tipo 1 estão associadas às atividades de resistência, enquanto as fibras do tipo 2 têm mais capacidade de gerar força e estão relacionadas com as atividades de curta e de média duração.
As proporções dessas fibras variam de pessoa para pessoa e cada um dos tipos tem seus mecanismos diferentes para gerar a hipertrofia muscular. Os indivíduos com mais fibras do tipo 1 têm uma adaptação menor para a hipertrofia, enquanto os indivíduos com percentual maior de fibras do tipo 2 têm uma resposta melhor a esse processo.
Encontramos, também, situações em que o indivíduo tem um equilíbrio entre os dois tipos de fibra, apresentando um perfil misto. Então, eles estarão em uma situação intermediária para conquista da hipertrofia muscular.
Aqui também entram outras questões, como os hábitos da pessoa, a frequência com que realiza os treinos, a adequação dos parâmetros e também o tipo de alimentação adotado. Afinal, as fibras musculares precisam de nutrientes para serem reparadas e conseguirem hipertrofiar.
Sendo assim, para conquistar mais músculos não basta fazer força. É importante entender a fisiologia de cada pessoa, conhecer as suas necessidades e atender cada uma delas para que a hipertrofia muscular aconteça. Logo, a personalização é indispensável para conquistar melhores resultados.
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